A planta também conhecida como Tulipeira-do-Gabão, Xixi-de-Macaco ou Chama-da-Floresta é nativa do continente africano e foi trazida ao Brasil pela sua beleza. No entanto, a espécie é considerada prejudicial pelas raízes rasas e pela queda frequente de galhos nos centros urbanos. Além disso, as flores possuem alcalóides tóxicos que causam alucinações aos seres humanos e são letais para as abelhas e beija-flores.
“Esta lei visa a proteção de animais e insetos que, ao buscarem o néctar das flores para a produção de mel e como alimento, são mortos em consequência das toxinas. As árvores serão cortadas e as mudas descartadas, respeitando as normas estabelecidas pelos órgãos ambientais”, informou o parlamentar.
Conforme o texto do projeto, as árvores exóticas existentes em locais públicos deverão ser substituídas por árvores nativas. A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) deverá promover campanhas de conscientização junto aos municípios no sentido de tornar públicos os efeitos danosos da árvore, além de incentivar a substituição.
“Embora seja uma árvore de grande beleza, com flores vistosas e de rápido crescimento, a Espatódea é uma espécie invasora de raízes pouco profundas, resultando em frequentes quedas. Outro problema são os alcalóides tóxicos letais contidos nas flores. As nossas abelhas nativas sem ferrão, como a Jataí, são as maiores vítimas dessa planta”, justificou Zé Teixeira.