A Fifa divulgou nesta semana os detalhes sobre a premiação financeira da nova edição da Copa do Mundo de Clubes. Ao todo, serão distribuídos 1 bilhão de dólares (cerca de R$ 5,54 bilhões), o maior montante já concedido em um torneio de futebol. O formato inclui fase de grupos e playoffs, com os campeões podendo receber até US$ 125 milhões (R$ 693 milhões).
Segundo o presidente da Fifa, Gianni Infantino, o modelo busca valorizar o futebol de clubes e ampliar a distribuição dos recursos. Apenas em desempenho esportivo, serão destinados US$ 475 milhões, enquanto US$ 525 milhões serão distribuídos por participação. A fase de grupos pagará US$ 2 milhões por vitória e US$ 1 milhão por empate.
Além da premiação direta, a Fifa anunciou um programa de investimento solidário, que destinará mais US$ 250 milhões (R$ 1,38 bilhão) para clubes ao redor do mundo. A entidade destacou que não reterá receitas nem utilizará reservas próprias, assegurando que todo o recurso será revertido ao desenvolvimento do futebol global.
Os valores por fase são crescentes: oitavas de final garantem US$ 7,5 milhões; quartas, US$ 13,125 milhões; semifinal, US$ 21 milhões; vice-campeão, US$ 30 milhões; e campeão, US$ 40 milhões adicionais. A nova estrutura reforça o objetivo da Fifa de tornar a competição uma vitrine global de alto impacto financeiro e técnico.
O novo modelo de premiação representa uma mudança significativa na valorização do futebol de clubes, ampliando os incentivos para participantes de todos os continentes e promovendo maior equilíbrio econômico no cenário mundial do esporte.
Segundo Infantino, a iniciativa reafirma o compromisso da Fifa em tornar o futebol verdadeiramente global, com impacto direto em clubes de menor expressão que poderão se beneficiar do investimento solidário.
A expectativa é de que o novo formato da Copa do Mundo de Clubes gere também aumento de audiência, competitividade e oportunidades comerciais para as equipes envolvidas.
